Com dois canos pra mim apontados, ousaria te olhar, ousaria te ver num insuspeitável bar, pra decência não nos ver perigoso é te amar, doloroso querer. Somos homens pra saber o que é melhor pra nós.
O desejo a nos punir, só porque somos iguais, a Idade Média é aqui, mesmo que me arranquem o sexo, minha honra, meu prazer, e amar eu ousaria. E você, o que fará se esse orgulho nos perder?
No clarão do luar, espero cá nos braços do mar me entrego, quanto tempo levar, quero saber se você
é tão forte que nem lá no fundo irá desejar, no clarão do luar, espero cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você é tão forte que nem lá no fundo irá desejar o que eu sinto, meu Deus, é tão forte! Até pode matar o teu pai já me jurou de morte por eu te desviar se os boatos criarem raízes ousarias me olhar, ousarias me ver. Dois meninos num vagão e o mistério do prazer perigoso é me amar, obscuro querer somos grandes para entender, mas pequenos para opinar.
Se eles vão nos receber é mais fácil condenar ou noivados pra fingir mesmo que chegue o momento que eu não esteja mais aqui e meus ossos virem adubo Você pode me encontrar no avesso de uma dor.
No clarão do luar, espero cá nos braços do mar me entrego, quanto tempo levar, quero saber se você
é tão forte que nem lá no fundo irá desejar, no clarão do luar, espero cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você é tão forte que nem lá no fundo irá desejar o que eu sinto, meu Deus, é tão forte! Até pode matar o teu pai já me jurou de morte por eu te desviar se os boatos criarem raízes ousarias me olhar, ousarias me ver. Dois meninos num vagão e o mistério do prazer perigoso é me amar, obscuro querer somos grandes para entender, mas pequenos para opinar.
Se eles vão nos receber é mais fácil condenar ou noivados pra fingir mesmo que chegue o momento que eu não esteja mais aqui e meus ossos virem adubo Você pode me encontrar no avesso de uma dor.
Jorge Vercilo
Nenhum comentário:
Postar um comentário