domingo, 26 de setembro de 2010

PRÍNCIPE À MODA

Às vezes nós não entendemos porque não chamamos a atenção de algumas pessoas. Eu estou me referindo ao sexo oposto mesmo (ou não). Algumas pessoas não notam a nossa existência. Por que será que essas coisas acontecem?
Em todas as áreas da vida é quase impossível alcançar a unanimidade. Isso também vale para os relacionamentos e as amizades. Ninguém consegue agradar a todos. Se você já descobriu que agrada os gregos, esqueça os troianos. 
Alguns gostam de Pepsi, enquanto outros gostam de Coca-Cola. Uns preferem o mar, outros preferem as montanhas. Alguns preferem a cidade, outros preferem o campo. Isso é natural do ser humano. 
Mas como podemos nos preparar pra enfrentar essas situações? Como devemos agir? Como podemos evitar frustrações?
Devemos descobrir qual é a nossa praia! Devemos nos posicionar: saber quem somos, o que queremos e onde pretendemos chegar. E principalmente: "com quem" queremos estar.
Um exemplo interessante de falta de posicionamento são aquelas menininhas calmas, tranquilas, estudiosas, praticamente umas nerds, que vão a uma boate numa sexta à noite pra tentar conhecer um cara legal - o príncipe do cavalo branco. 
Façam-me o favor! Será que elas realmente acham que o príncipe encantado vai estacionar seu cavalo branco em frente à boate e vai entrar lá pra encontrá-la? Pior: será que em algum momento elas pararam pra pensar que a possibilidade de encontrar um príncipe num cavalo branco em uma boate é quase inexistente? Boate começa funcionar às 23h e eu ouvi dizer que príncipes dormem cedo.
Em regra, quem vai a uma boate, vai pra festar e não pra arrumar um namorado. Isso é fato. Claro que há exceções, mas essa é a regra.
Quando era pré-adolescente, eu tinha um amigo que era super engraçado, um comediante nato, e eu invejava o modo como ele chamava a atenção das meninas com as suas gracinhas. Eu tentava ser engraçado como ele, mas não conseguia. E acabava pagando mico. Com o tempo eu percebi que esse cara não era muito esperto ou inteligente, e que as meninas que achavam graça nele tinham um perfil bem parecido. Ou seja, o público que ele atraía com as suas gracinhas era fascinado apenas por gracinhas. Nada mais. Eu percebi que não havia muita vantagem em fazer sucesso com esse público. Com o tempo, eu fui descobrindo qual era a minha tribo ou qual era a minha praia. Quer dizer, com o tempo eu fui descobrindo com quem eu tinha afinidade.
As pessoas precisam se conhecer e, a partir daí, se posicionar. Por exemplo, se o cara é extremamente conservador e religioso, ele deve ir à igreja pra tentar arrumar uma namorada. Se a menina não quer correr o risco de se casar com um alcóolatra, ela deve passar longe de botecos. Se você não gosta de cigarro, nem dê conversa a um fumante. Se a sua praia favorita é buracão, o que você vai cheirar em Amaralina? Caso contrário, cedo ou tarde, você vai se incomodar. E não adianta vir com aquela conversinha mole de que com o tempo ele ou ela melhoram. Geralmente, a tendência é as pessoas se acomodarem e piorarem. Não se iluda!
Por isso, meu conselho é: pare tudo! Se conheça, se organize, se posicione. Faça uma lista de prioriades, pense nas coisas que você gosta e deseja pra sua vida. Faça outra lista com as coisas que você odeia. Agora cruze as listas e pare de entrar em barca furada!
Você é responsável pelas suas escolhas. E escolhas trazem consequências. Depois não adianta reclamar.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

NÃO SE APAIXONE

Se eu pudesse dar aos meus leitores apenas um conselho, diria: não se apaixonem.
Foi comprovado pela ciência que pessoas apaixonadas ignoram qualquer pesquisa científica. Ignoram também as leis da física e da lógica - talvez daí venha aquela sensação de estar voando entre núvens.
A paixão é cega e não é a toa. Ela não escolhe pessoas pela aparência, pela idade, pelo biotipo. E por mais que digam que o nariz dela é grande, ou que ela é meio vesga, você não liga. A cegueira é contagiante. E pega.
Não tente adivinhar quando irá se apaixonar, porque é totalmente imprevisível e intenso. Quase como se estivesse em meio a um abalo sísmico de nove graus na escala Richter. A diferença é que só existe uma vítima: VOCÊ.
A paixão faz com que as palavras que tanto queremos dizer tranquem no céu da boca, oscilando entre sairem de uma vez ou serem engolidas para evitar uma bobagem que estrague tudo.
A mesma paixão que faz o corpo paralizar de medo é aquela que faz você se mexer incontrolavelmente em busca de um abraço apertado.
Estar apaixonado é como andar numa linha tênue que separa o êxtase da dor, com aquele ventinho sacana assoprando sempre para o lado deste último.
E quando dói, dói. A dor da paixão é igual a dar uma topada forte com o mindinho. Uma lágrima escorre no canto do olho enquanto dá vontade de gritar os mais inomináveis palavrões para todo mundo. Como cada um sabe a dor que sente, a tendência é mandar para um lugar não muito agradável qualquer um que chegar e dizer que uma hora a dor vai embora.
O pior é que vai embora. Fica apenas aquela sensação de vazio.
Pois, por mais que a paixão provoque tantas reações adversas, é ela que desperta a sensação magnífica de se estar vivo.
Quando menos esperar, estará apaixonado de novo. E ignorando o meu conselho.
Sabiamente.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Amar é Crime ?

Meu coração tem um sonho antigo de ter sempre alguém comigo para compartilhar meus segredos, meus medos meus sonhos, meus desejos. Nos momentos de solidão ter alguém pra abraçar ter coisas de amor, pra cantar, pra dizer e se amar você é um crime eu aceito a sentença porque amar você é um crime que compensa.
E por amar você ser crime talvez eu viva pra sempre como um fora da lei mas não vou viver fugindo eu me rendo, eu me entrego fico preso em teu sorriso,preso em teu olhar sincero.
Deus é meu juiz e essa causa está diante dele eu confesso eu me escondi, como eu pude te enganar?
Eu confesso por meu crime mas pra Deus nunca foi crime amar.