Serra pede para que "meninas bonitas" peçam votos para seus pretendentes: Clique Aqui
Será que a grande mídia e as pessoas de bom senso não vão considerar essa atitude machista?
Eu queria saber o que são, para Serra, "meninas bonitas"? E por que ele acha que cada uma delas tem "lista de pretendentes"?
Mulheres que não se enquadram no que Serra chama de "meninas bonitas" deveriam se perguntar sobre a pertinência ou não de votar nele?
Que lugar têm as "meninas feias" (sim, se há as bonitas, há as feias) no imaginário - e, por extensão, num possível governo - de Serra?
Certamente as "feias" têm, no imaginário de Serra, o lugar subalterno que ocupam nesta sociedade machista, consumista e hierárquica.
Um candidato a presidente falar uma bobagem detas é sinal de um desespero sem precedentes!
A OUSADIA em ser DIFERENTE reflete nas suas atitudes e na sua personalidade. E é assim que as pessoas lembrarão de você um dia.
sábado, 30 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Quase acabando a chatice eleitoral
Aguentar essa lengalenga é ainda pior do que aguentar essa gente metendo a mão no nosso bolso depois de eleitos. Pelo menos, depois de eleitos, nós não ficamos ouvindo os moços e moças falando o tempo todo e não temos que olhar para a foto deles a toda hora nos muros e posters pela cidade. Hoje vou sair pela cidade com uma caneta na mão para pintar bigodes em todas fotos que for encontrando pelo caminho.
Uma coisa que eu ainda não consigo entender é como escuto quase todos os dias as pessoas reclamando pelas ruas que os políticos são corruptos e que estão sempre levando nosso dinheiro e ao mesmo tempo os candidatos mais bem cotados nas pesquisas são justamente esses acusados dessas safadezas. Alguma coisa não combina entre o que escuto pelas ruas, o resultado das eleições e as acusações de corrupção. Parece que ou o povo reclama sem razão, ou as acusações são falsas, ou pior de tudo: ninguém sabe votar.
A palhaçada das eleições tem prazo para acabar felizmente.
Uma coisa que eu ainda não consigo entender é como escuto quase todos os dias as pessoas reclamando pelas ruas que os políticos são corruptos e que estão sempre levando nosso dinheiro e ao mesmo tempo os candidatos mais bem cotados nas pesquisas são justamente esses acusados dessas safadezas. Alguma coisa não combina entre o que escuto pelas ruas, o resultado das eleições e as acusações de corrupção. Parece que ou o povo reclama sem razão, ou as acusações são falsas, ou pior de tudo: ninguém sabe votar.
A palhaçada das eleições tem prazo para acabar felizmente.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Jogo Estranho
Este foi um segundo turno estranho. Digo "foi" porque há a sensação de que, além de estranho, já acabou. Por exaustão. Por carência de ideias. Por excesso de chatice. Pelas falsas polêmicas...
Acabou, antes de mais nada, porque Dilma Rousseff deve ser eleita no domingo, a não ser que José Serra produza em cinco dias o milagre que não foi capaz de fazer desde que se lançou, em abril.
Tem-se, hoje, a impressão de que o tucano não encontrou o tom da campanha e esgotou suas armas. Quais foram elas? Um capacete na cabeça e um crucifixo na mão.
A insistência no tema do aborto, com o trololó religioso que durou semanas, e a valorização estridente da agressão de que foi vítima no Rio são sintomas de um candidato sem foco, desesperadamente em busca de algo em que se agarrar.
Só isso explica, também, o acesso populista do tucano austero, que promete elevar o salário mínimo a R$ 600, aumentar em 10% o valor da aposentadoria e pagar 13º para os beneficiários do Bolsa Família. Serra quis parecer o Lula do Lula.
Mobilizando a agenda conservadora ou mimetizando a pauta petista, o tucano apostou sempre e tão somente em si mesmo, na sua capacidade de fazer, mandar, decidir.
Pode soar estranho, porque se trata de um personagem doente de tão racional, mas Serra é um candidato com forte traço messiânico.
Mas o que ou quem ele quer salvar? Os pobres? A democracia? Os valores da família? A nossa fé? Apesar de ser mais aparelhado do que sua adversária, o tucano se desvirtuou no processo eleitoral, sem, no entanto, conseguir romper o encanto do lulismo nem propor uma discussão séria do país, que fosse além da sua obsessão pessoal.
Parece mais fácil (é essa a inclinação da maioria) atribuir a provável derrota tucana aos "erros" do candidato, e não às dificuldades objetivas de enfrentar a escolhida de Lula na conjuntura atual.
(Texto de Fernando de Barros)
(Texto de Fernando de Barros)
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